Você sabe como se tornar um investidor? Essa questão é o que muitas pessoas têm, principalmente aquelas que desejam obter rendimentos através do mercado financeiro.
Engana-se quem pensa que investimentos são somente para quem possui muito dinheiro para investir. O mercado financeiro está aberto para todos os perfis de investidores.
Entretanto, é necessário buscar informações e ajuda para entender os diversos investimentos disponíveis e conseguir alavancar os seus resultados, assim como já ocorre com muitos investidores no Brasil.
Quer saber como ser um investidor? Então acompanhe este post exclusivo sobre o assunto!
O que é um investidor profissional?
O investidor profissional pode ser tanto uma pessoa física quanto jurídica. Entretanto, segundo Comissão de Valores Mobiliários (CVM), os critérios para ser considerado um investidor profissional pessoa física são:
- Ter R$ 10 milhões em investimentos, no mínimo;
- Assinar termo de compromisso.
Agora, caso queira ter o registro profissional, o investidor precisa ter alguma dessas certificações:
- Agente Autônomo de Investimentos – Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários;
- Analista de Valores Mobiliários CNPI – Programa de Certificação Nacional da APIMEC;
- Câmbio e Mercadorias (ANCORD);
- Certificações CEA (Certificação de Especialista em Investimentos)
- CFP (Planejador Financeiro) da ANBIMA;
- CGA (Certificação de Gestores).
Além desses critérios que definem o que é um investidor profissional, existem outras instituições autorizadas a atuarem como investimentos, como:
- Administradores de carteira;
- Agentes autônomos de investimento;
- Analistas e consultores de valores mobiliários;
- Clubes de investimento;
- Companhias seguradoras;
- Entidades abertas e fechadas de previdência complementar;
- Fundos de Investimento;
- Instituições financeiras;
- Investidores não residentes;
- Sociedades de capitalização.
Para atuar no mercado financeiro, os clubes de investimento, os administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários precisam de autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A CVM é uma autarquia federal ligada ao Ministério da Economia. A Comissão atua no mercado de valores mobiliários, disciplinando, fiscalizando e punindo os que não cumprem as suas regras e definições.
Para ser um investidor, é preciso ter educação financeira e conhecer os conceitos básicos dessa área, como:
Poupar: o termo, como o próprio nome já diz, é guardar valores, seja qual for a quantia, dos seus proventos.
Economizar: o termo significa evitar gastos desnecessários, quando, por exemplo, gastamos dinheiro em itens que não são tão necessários no momento.
Investir: o termo é utilizado quando o dinheiro é aplicado e gera rendimentos. Nesse caso, é possível utilizar esses valores como forma de renda passiva, ou seja, você não precisa trabalhar para gerar esses rendimentos.
Liquidez: significa a agilidade que um investimento pode ser revertido em dinheiro. Um exemplo comum é a caderneta de poupança, apesar de não ter uma rentabilidade, a poupança tem alta liquidez, pois os valores aplicados podem ser facilmente resgatados, sem limite de saque.
Entretanto, existem outros investimentos com liquidez alta e bem mais rentáveis do que a poupança. Um exemplo disso são os investimentos em renda fixa, como CDBs (Certificado de Depósito Bancário).
Rentabilidade: é o percentual que uma aplicação gera de rendimento para o investidor.
Renda fixa: um tipo de investimento, muito indicado para investidores com perfil conservador, com menor tolerância a riscos, e também para iniciantes.
Alguns investimentos de renda fixa:
- CDB (Certificado de Depósito Bancário);
- LCIs / LCAs;
- Tesouro Direto.
Renda variável: investimento que permite uma rentabilidade maior, porém, não é possível prever com exatidão o rendimento que ela trará ao investidor.
A renda variável não tem a mesma segurança do que o investimento em renda fixa, porém, sua rentabilidade também é proporcional ao risco.
Alguns investimentos de renda variável:
- Bolsa de Valores;
- Fundos de investimentos;
Carteira de investimentos: todos os ativos (aplicações) que o investidor possui.
Perfil do investidor: são 3 tipos de perfil do investidor, cada um apresenta diversas características comuns aos investidores e indicações dos investimentos mais adequados para cada grupo.
Tipos de perfil do investidor:
- Conservador;
- Moderado;
- Agressivo.
Quem são os investidores profissionais?
Conforme a definição da CVM, os investidores profissionais podem ser pessoas físicas ou jurídicas. Todavia, é preciso ter aplicações financeiras a partir de R$ 10 milhões.
Os investidores profissionais possuem vantagens como acesso a investimentos mais complexos e rentáveis, custos reduzidos e gestão personalizada.
Prós e contras do investidor profissional
Existem alguns prós e contras ao ser investidor profissional, um dos maiores é, sem dúvida, a quantia mínima de investimento necessária, R$10 milhões.
Contudo, as vantagens de ser um investidor profissional são muitas, como:
- Acesso a condições, oportunidades e aplicações especiais oferecidas pelas instituições financeiras, as mais comuns são taxas menores e gestão especializada;
- Ampliação das possibilidades de investimentos;
- Aumento da rentabilidade.
O principal objetivo da CVM é garantir a proteção dos interesses dos investidores, além da divulgação de informações dos valores mobiliários e emissores.
Para atuar com investimentos, todas as instituições financeiras precisam de autorização do Banco Central do Brasil (BACEN).
O BACEN é a instituição responsável por garantir a estabilidade da moeda do país e, consequentemente, seu poder de compra. Além de desenvolver o sistema financeiro do Brasil.
O Banco Central é uma autarquia federal, sua criação foi definida pela Lei nº 4.595/1964, e com autonomia garantida pela Lei Complementar nº 179/2021.
Alguns dos investimentos que os investidores profissionais têm acesso:
- Certificados recebíveis CRI e CRA;
- Debêntures;
- Investimento no exterior (FIE).
Esses ativos possuem rentabilidade maior, porém também oferecem mais riscos. Por isso, o investidor precisa conhecer bem o mercado financeiro e cada um desses investimentos.
Como se tornar um investidor profissional?
Para se tornar um investidor profissional, além da quantia mínima exigida em aplicações financeiras, no valor de R$10 milhões. É necessário também assinar a Declaração da Condição de Investidor Profissional, disponível na CVM ou na corretora de valores.
Após realizar a assinatura da Declaração da Condição de Investidor Profissional, é preciso enviar o documento para a CVM e aguardar o retorno da Comissão.
Diferença entre investidor profissional x qualificado
Além do nome, a diferença principal entre o investidor qualificado e o profissional é o valor investido.
Para ser um investidor qualificado, o valor do investimento deve ser igual ou superior a R$ 1 milhão.
O investidor profissional também precisa comprovar o valor de investimento no valor igual ou superior a R$ 10 milhões.
Qual o caminho certo para continuar investindo?
Para continuar investindo no mercado financeiro e ter bons resultados, é necessário ter disciplina, ampliar seu conhecimento sobre o assunto e contar com ajuda de especialistas em investimentos.
Dessa forma, é possível investir com segurança, de acordo com seus objetivos e perfil de investidor.
Conclusão
Agora que você conhece como ser um investidor, as diversas opções de ativos e termos utilizados no mercado financeiro, não se esqueça de continuar a buscar informações de investimentos, as melhores opções para você aplicar o seu dinheiro, sempre de acordo com as suas expectativas, tolerância a riscos e orçamento.
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